A bibliografia abaixo atualiza a recensão de textos sobre Aby Warburg em língua portuguesa feita por Cássio Fernandes e publicada na “Engramma” 165 como Aby Warburg negli studi latino-americani (a qual também cobre a bibliografia relevante dos países sul-americanos de língua espanhola, à qual a presente se furta). À introdução feita por Fernandes quanto ao desenvolvimento dos estudos warburguianos no âmbito latino-americano pouco é necessário acrescentar, parte pela excelência de sua revisão bibliográfica, parte porque as principais contribuições por ele apontadas continuam a nortear os estudos na região. O número de trabalhos publicados em língua portuguesa nos últimos quatro anos demonstra o quão prolífico se tornou o pensamento de Warburg nos dois principais países lusófonos. E, se nos atentarmos à bibliografia utilizada pelos mesmos, é possível notar como as produções destacadas por Fernandes são seminais à produção atual. É o caso, certamente, de Burucúa, Baitello, Didi-Huberman, Ghelardi e do próprio Fernandes.
Ademais, um sobrevoo pela paisagem contemporânea de um Warburg lusófono nos revela não apenas o impacto desses autores, mas também certas linhas mestras do uso atual de sua ciência “sem nome” e avessa à “polícia de fronteiras” na língua transatlântica de Luís de Camões e Caetano Veloso. Sobretudo, aquilo que se pode chamar de uma ‘abordagem’ warburguiana – vagamente compreendida, seguindo a exegese de Didi-Huberman, como uma iconologia pós ou anti-panofskyana – é hoje aplicada a uma miríade de estudos sobre artistas, práticas de criação e topoi; entende-se, grosso modo, que Warburg fornece uma chave à interpretação de fenômenos culturais que estimula conexões fluidas entre o objeto de estudo e seu universo genético. Embora as produções historiográficas stricto sensu sejam poucas, muito se apresenta – ou melhor, se re-apresenta – Warburg aos leitores de humanidades, de modo que ecos de seu pensamento hoje se espraiam para além de disciplinas congêneres como história da arte e da cultura (entretanto, com esta bibliografia atualizada, buscou-se capturar apenas as obras que lidam diretamente com o pensamento warburguiano, donde se pode inferir um número significativamente maior de textos nos quais Warburg figura como linha teórica auxiliar). Paralelamente, cresce a quantidade de artigos em que se estabelecem analogias críticas entre Warburg e um outro intelectual, visando ora apontar conexões históricas, ora questões de método (e.g., Warburg e Benjamin em Mireski e Sacco 2019 e Warburg versus Malraux em Fernandes 2020, respectivamente). Ainda que esse tipo de exercício comparativo com luminares europeus seja, em geral, vieux jeu, alguns casos revelam conexões não apenas inovadoras, mas também profícuas, como Warburg vis-à-vis Fernando Pessoa (ver Barros 2022).
Curiosamente, a área do pensamento de Warburg que dá nome a esta revista pouco figura na produção lusófona sobre o autor (salvo raras exceções, como em Silva e Oliveira 2022). Diz-se ‘curiosa’ a ausência pois seria de se esperar que a sobrevivência de padrões culturais por meio da interação entre organismos e artefatos fosse de interesse vital para sociedades forjadas pelo trauma transatlântico – e nas quais a sobrevivência do antigo se apresenta menos como fantasma do que como íncubo.
Agradeço a Priscila Barreto, doutoranda em história da arte pela Unifesp (São Paulo, Brasil) e autora de muitos dos artigos listados abaixo, por indicações que enriqueceram esta seleção bibliográfica.
Bibliografia de textos sobre Aby Warburg em língua portuguesa (2018-2023)
2018
- Campos 2018
D. Q. Campos, Ninfa: a imagem da vida em movimento, “Concinnitas” 34 (2018), 55-80. - Carvalho 2018
F. O. Carvalho, Aby Warburg: entre tempos, conceitos e imagens, in Z.M.G. Iokoi (org.), A escrita do historiador: cosmovisões em conflitos, São Paulo 2018. - Guerreiro 2018
A. Guerreiro, O demónio das imagens—sobre Aby Warburg, Lisboa 2018. - Maciel 2018
J. C. de S. Maciel, Atlas Mnemosyne e saber visual: atualidade de Aby Warburg diante das imagens, mídias e redes, “Revista Ícone” 16, 2 (2018), 191-209. - Serva, Baitello Jr 2018
L. Serva, N. Baitello Jr., O gesto do selfie. Seria o selfie um “Nachleben”?, “PROMETEICA–Revista de Filosofia y Ciencias” 17 (2018), 86-92.
2019
- Barreto 2019
P. R. P. Barreto, Imagem, arte e Pathosformel em Aby Warburg, “Revista Hydra: Revista Discente De História Da UNIFESP” 3, 6 (2019), 83-113. - Carvalho Nunes 2019
M. Carvalho Nunes, Entre sobrevivências e deslocamentos: a imagem e o fantasma em Aby Warburg, “ARTis ON” 9 (2019), 87-96. - Fernandes 2019a
C. S. Fernandes, Aby Warburg: intercâmbios culturais entre o Norte e o Sul, “Visualidades” 1 (2019), 1-26. - Fernandes 2019b
C. S. Fernandes, Aby Warburg: a astrologia como instrumento de orientação do homem no cosmos, “Concinnitas” 20, 36 (2019), 219-241. - Marino 2019
N. Marinho, Por uma história das artes da cena: Warburg e um corpo Pathosformel, “Revista Científica/FAP” 20, 1 (2019), 117-127. - Mireski, Sacco 2019
H. Mireski, H. G. Sacco, Entre rastros e reminiscências: Aby Warburg e Walter Benjamin em busca do tempo perdido, “Revista Seminário em História da Arte” 1, 8 (2019). - Pinheiro 2019
T. G. Pinheiro, A conquista de Marte e as aeronaves fantasmas, “Remate de Males” 39, 1 (2019), 98-122. - Reinaldo, dos Reis Filho 2019
G. Reinaldo, O. G. dos Reis Filho, Warburg e Benjamin: o inacabamento e a montagem como métodos de conhecimento, “E-Compós” 22 (2019), 1-20. - dos Santos W.B. 2019
W. B. dos Santos, O historiador da arte como colecionador de vestígios – Aby Warburg e a ciência da cultura, “Sociologias plurais” 5, 1 (2019), 293-320. - dos Santos C.G.X.R. 2019
C.G.X.R. dos Santos, Aby Warburg, a função rememorativa das imagens e o tempo: relatos e análises de Didi-Huberman acerca da sobrevivência das imagens, “Revista Temática” 7/15 (2019), 15-25. - Scansani 2019
A. C. Scansani, Tempo e cinema: um diálogo entre Aby Warburg e Bill Morrison, “Revista Famecos”, 26, 2 (2019), 1-24. - Teixeira 2019
L.S. Teixeira, Atlas: Memória: Ação-O Atlas Mnemosyne de Aby Warburg como metodologia para o pensamento em Design, dissertação de Mestrado, orientador Mário Moura, Universidade do Porto, Faculdade de Belas Artes, 2019. - Tonin 2019
T. Tonin, A recepção italiana de Aby Warburg entre filologia e historiografia da arte. Entrevista à Monica Centanni (IUAV), “Palíndromo” 11, 24 (2019), 162-179. - Vieira Neto 2019
S. A. Vieira Neto, Reflexões sobre a recepção crítica de Aby Warburg, “Revista de Teoria da História” 22, 2 (2019), 297-327.
2020
- Barreto 2020
P.R.P. Barreto, O lugar da astrologia nos estudos de Aby Warburg sobre o Renascimento, dissertação de Mestrado, orientador Cássio Fernandes, Escola de Filosofia, Letras e Ciência Humanas da Universidade Federal de São Paulo, 2020. - Campos 2020
D. Q. Campos, A Ninfa como personagem teórica de Aby Warburg, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 225-245. - Costa 2020
L.E. Costa, Le déjeuner sur l’herbe e a ciência da cultura dedicada à história da arte, de Aby Warburg, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 285-299. - Damas 2020a
N. Damas, Enredar a loucura: a “dialética dos monstros” na história da arte de Aby Warburg, “História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography” 13, 34 (2020), 41-75. - Damas 2020b
N. Damas, Um laboratório de estudos culturais, “Figura: Studies on the Classical Tradition” 8, 1 (2020), 359-366. - Fernandes C.S. 2020
C. S. Fernandes, Warburg e Burckhardt, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 100-119. - Fernandes R.A. 2020
R.A. Fernandes, Entre sobrevivências e metamorfoses: a montagem de imagens em Aby Warburg e André Malraux, “Rapsódia”, 1, 14 (2020), 165-184. - Fleckner 2020
U. Fleckner, Manet, Manebit! O “Manet e a Antiguidade italiana” de Aby Warburg como autorretrato psico-intelectual, trad. it. di V. Pugliese, V. Zaiden, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 301-317. - Gomes de Oliveira, Couto, Malta 2020
E.D. Gomes de Oliveira, M. F. M. Couto, M. Malta, Ressurgências e sobrevivências das ideias de Warburg, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 5-14. - von Krüger 2020
C. von Krüger, “A história da arte está sempre por recomeçar”: anotações sobre Aby Warburg e Walter Benjamin, “Ipotesi” 24, 1 (2020), 41-50. - Miyoshi 2020
A. G. Miyoshi, Fantasmas da história da arte: Warburg, Didi-Huberman e a imagem sobrevivente, “Revista de História da Arte e da Cultura” 1, 1 (2020), 203-207. - Nunes 2020
M. C. Nunes, Warburg, Agamben, Deleuze. A imagem e a filosofia da diferença, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 210-223. - Penido 2020
A. G. Penido, Biblioteca de artista: território em construção, a partir de Aby Warburg, tese de Doutorado em Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte 2020. - Pugliese 2020
V. Pugliese, Sobre o selo de Aby Warburg: fronteiras, trânsitos e retornos, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 359-384. - Pugliese, Casazza 2020
V. Pugliese, R. Casazza, Apresentação. O retorno a Aby Warburg no discurso historiográfico artístico contemporâneo, “MODOS: Revista de História da Arte” 4, 3 (2020), 70-77. - Randers 2020
H. Randers, Review of: H. Bredekamp, Aby Warburg, der Indianer: Berliner Erkundun- gen einer liberalen Ethnologie, Berlin 2019, “Estudos Teológicos” 2/60 (2020), 682-687. - Souza 2020
R.V. de Souza, Design e imagem: uma experiência do olhar a partir da perspectiva de Aby Warburg, tese de Doutorado em Design, Universidade Federal de Pernambuco, Recife 2020.
2021
- Amaro 2021
H. Amaro, A Ninfa de Aby Warburg: a metamorfose de um motivo intelectual, dissertação de Mestrado em História da Arte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 2021. - Baitello Jr., Daniel Sanches 2021
N. Baitello Jr., R. Daniel Sanches, Imagens patógenas: subsídios para estudos de transtornos de imagens a partir do caso clínico e do método Warburg, “Comunicação, Mídia e Consumo” 18, 53 (2021), 576-599. - Barreto 2021
P.R.P. Barreto, Catarse e sublimação nas Pathosformeln cósmicas de Aby Warburg, “Encontro de História da Arte” 15 (2021), 69-78. - Cabañas 2021
K. M. Cabañas, Cuidar de borboletas: uma origem terapêutica para a história da arte, “ARS” 42 (2021), 262-294. - Farias, Moretti, Wilbert Gedoz 2021
I. G. Farias, M. de F. Moretti, L. Wilbert Gedoz, Para além do quadro: intersecções entre o trabalho de Tadeusz Kantor e o pensamento de Aby Warburg, “Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas” 1, 40 (2021), 1-22. - Gonçalves 2021
M. X. Gonçalves, O oráculo como suporte ativo através dos tempos: uma perspectiva warburguiana, “GAÎA” 12, 1 (2021), 109-119. - Job 2021
M. I. Job, O tempo dos fantasmas de As 53 Estações da Yōkaidō: Mizuki Shigeru e Aby Warburg, dissertação de Mestrado em Língua, Literatura e Cultura Japonesas, orientador Michiko Okano Ishiki, Universidade de São Paulo, 2021. - Macini 2021
T. Macini, Entre o saber e o não saber: as formas fantasmáticas em Aby Warburg, dissertação de Mestrado em Artes Visuais, Universidade de Brasília, Brasília 2021. - Mendes 2021
J. de A. Mendes, Reminiscências: o regime contemporâneo das imagens e o legado warburguiano, “Ícone: Revista Brasileira De História Da Arte”, 5/4 (2021), 92-115. - Pugliese 2021
V. Pugliese, A Creative Process between Painting and Body Arts: Carolee Schneemann and Aby Warburg, “Revista Brasileira de Estudos da Presença” 11, 1 (2021), 1-39. - Serva 2021
L. Serva, ”Atlas Mnemosyne”, aue Aby Warburg deixou inacabado, renasce em versão “original”, “Galáxia” 46 (2021), 1-8. - Soares de Almeida 2021
P. H. Soares de Almeida, Traços sobreviventes: uma reflexão sobre o conceito Pathosformel nas charges, “Logos” 28, 1 (2021), 10-26. - Tonin 2021
T. Tonin, A iconologia como experiência estética. Ensaio sobre uma imagem sem fonte encontrada no Warburg Institute Photographic Collection, “Palíndromo” 13, 30 (2021), 247-271. - Vieira Neto 2021
S.A. Vieira Neto, A influência das ciências naturais nos fragmentos de Aby Warburg, “Encontro de História da Arte” 15 (2021), 742-749.
2022
- Abreu 2022
H. N. Abreu, Persistência do paradigma indiciário na gestualidade entre imagens científicas e imagens artísticas, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-21. - Baggio 2022
A. Baggio, A fórmula do amor: figurativizações do “páthos” em ninfas antigas e contemporâneas, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-19. - Baitello Jr., Serva 2022
N. Baitello Jr., L. Serva, Quando imagens nos adoecem: considerações sobre o impacto das imagens no esgotamento emocional de Aby Warburg de 1918 a 1924, “Cognitio” 23, 1 (2022), 1-12. - Barreto 2022a
P.R.P. Barreto, Pathosformeln astrológicas em Aby Warburg: palavras e imagens de orientação cósmica, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-16. - Barreto 2022b
P. R. P. Barreto, Migrações do Clássico: a geografia da arte em Aby Warburg, “Figura” 10, 1 (2022), 106-126. - Barros 2022
A. L. G. de S. Barros, Aby Warburg, Fernando Pessoa e as paisagens astrais de suas ciências da expressão, “Simbiótica. Revista Eletrônica” 9, 3 (2022), 120-140. - Brzozowski 2022
J. A. Brzozowski, Aby Warburg e a filologia cósmica, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-17. - Campos 2022
D.Q. Campos, A história da arte diante da imagem, “Convergências: Revista de Investigação e Ensino das Artes” 30/15 (2022). - Castro da Silva, Oliveira 2022
G. de Castro da Silva, L. de Bessa Oliveira, Engramas: polaridades dinâmicas na imagem “Diadorim II” de Arlindo Daibert, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-15. - Damas 2022
N. Damas, Das muitas vidas do passado—Nachleben, história e temporalidade em Aby Warburg, “Imagem: Revista de História da Arte” 1, 1 (2022), 117-143. - Dulianel 2022
A. C. Dulianel, Livros de artista como dispositivo na pesquisa em arte, “Palíndromo” 14, 33 (2022), 100-124. - Fagundes 2022
M. G. Fagundes, Ninfa seniana: uma travessia por Metamorfoses, “Texto Poético” 18, 35, 46-76. - Fernandes 2022
C. H. Fernandes, Aproximações entre a “atividade fenomenológica” de Gilda de Mello e Souza e o “método” de Aby Warburg, “Arte & Ensaios” 28, 43 (2022), 48-65. - Ferreira 2022
J. Ferreira, Atlas de poeira: memória, imagem, metamorfose, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-15. - Figueiredo 2022
J. B. de Figueiredo, O outro, o mesmo, o gaúcho e suas vestes, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-15. - Fleck 2022
D. B. Fleck, Atlas da submissão do feminino: o corpo-cariátide, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-16. - Gaglianone 2022a
I. de V. Gaglianone, O olhar filológico de Warburg e a “aplicação da ideia de Vico”, “Rapsódia” 16 (2022), 80-109. - Gaglianone 2022b
I. de V. Gaglianone, Per monstra ad sphaeram: magia e arte em Aby Warburg, dissertação de Mestrado em Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo 2022. - Macini 2022
T. Macini, Van Gogh, Warburg e o inesquecível, “Imagem: Revista de História da Arte” 1, 1 (2022), 413-427. - Makowiecky 2022
S. Makowiecky, Ecos warburguianos na arte do presente: Cristina Brattig Almeida em “Nephele (Fragile)”, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-18. - Medeiros 2022
A. Medeiros, A “ciência sem nome” de Aby Warburg ainda interessa à (re)escritura historiográfica da arte?, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-14. - Nepomuceno 2022
M. Nepomuceno, Sobrevivências do trágico: “páthos” e tragédia, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-13. - Penido 2022
A. G. Penido, A Biblioteca Warburg e a biblioteca de artista: um possível desdobramento, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-11. - Pugliese 2022a
V. Pugliese, Per aspera ad astra: os primeiros selos aéreos brasileiros sob um olhar warburguiano, “Imagem: Revista de História da Arte” 1, 1 (2022), 33-77. - Pugliese 2022b
V. Pugliese, Atravessamentos subterrâneos da serpente e da ninfa entre Aby Warburg e Carolee Schneemann, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-34. - Queiroz Campos 2022
D. Queiroz Campos, Aby Warburg e um pensar imagem, “Visualidades” 18 (2022), 1-6. - Silva 2022
E. D. G. da Silva, A ciência sem nome e sua ressonância no pensamento complexo e na teoria dos fractais, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-12. - Souza 2022
R. V. de Souza, As polaridades no universo das pesquisas de Warburg, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-13. - Tavares 2022
M. B. Tavares, A serpente como símbolo do tempo da arte latino-americana, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-16. - Tietboehl 2022
L. Tietboehl, À escuta da imagem: notícias desde um método de transmissão em atlas, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-18. - Wedekin 2022a
L. M. Wedekin, “Stanza del Fregio” da Villa Farnesina: cortejo privilegiado de fórmulas de “pathos” e fonte substancial da prancha 40 do “Atlas Mnemosyne”, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-17. - Wedekin 2022b
L. M. Wedekin, Pathoformel do luto: apropriação cristã das imagens pagãs de lamentação fúnebre, “Figura” 10, 1 (2022), 66-105. - Xavier 2022
I. Xavier, As exposições brasileiras com curadoria de Georges Didi-Huberman e sua contribuição para a difusão do pensamento warburguiano, “Revista ARA” 12, 12 (2022), 289-308. - Zordan 2022
P. Zordan, Idolatria iconoclasta: figurações paradoxais, “ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes” 9, 1 (2022), 1-16. - Zortéa 2022
A. D. Zortéa, Um mar em azulejos. As ondas de Varejão e as Pathosformeln de Warburg, “PÓS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG” 12, 26 (2022), 240-266.
2023
- Baitello Jr. 2023
N. Baitello Jr., Idea vincit! Algumas imagens tangenciais à elipse de Aby Warburg, in Serva, Baitello Jr. 2023a, São Paulo 2023, 21-52. - Lescourret 2023
M.–A. Lescourret, Referências de uma Ciência sem nome, in Serva, Baitello Jr. 2023a, São Paulo 2023, 53-62. - Schneider 2023
P. Schneider, Questões de distância — Pathosformel como imagem de Pensamento, in Serva, Baitello Jr. 2023a, São Paulo 2023, 135-154. - Schwartz 2023
P. J. Schwartz, O arquivo Warburg da Primeira Guerra Mundial: relatório preliminar de uma reconstrução, in Serva, Baitello Jr. 2023a, 77-110. - Serva 2023
L. Serva, A coleção de fotografias da Primeira Guerra Mundial do Arquivo Warburg: Conclusões de uma primeira abordagem, in Serva, Baitello Jr. 2023a, 111-134. - Serva, Baitello Jr. 2023a
L. Serva, N. Baitello Jr., A fórmula da paixão de Aby Warburg e sobre ele: Três fragmentos inéditos e ensaios críticos, São Paulo 2023. - Serva, Baitello Jr. 2023b
L. Serva, N. Baitello Jr., Posfácio: Atlas Mnemosyne, o algoritmo de Warburg, in Serva, Baitello Jr. 2023a, 155-158. - Warburg 2023
A. Warburg, Três fragmentos inéditos, in Serva, Baitello Jr. 2023a, São Paulo 2023, 13-20. - Wedepohl 2023
C. Wedepohl, Da formula de Pathos ao atlas da linguagem dos gestos, in Serva, Baitello Jr. 2023a, 21–52.
English abstract
The bibliography edited by Ianick Takaes updates the review of texts on Aby Warburg in Portuguese by Cássio Fernandes published in "Engramma" 165, Aby Warburg negli studi latino-americani. The author points out how the number of articles published in Portuguese in the last four years increased, showing how prolific Warburg's thought has become in the two main Portuguese-speaking countries. Leaving in the background the episodes, mainly of an artistic nature, in which Warburg is used as an “auxiliary theoretical line”, the bibliography examines the writings that deal with the core of Warburg's thought.
keywords | Aby Warburg; Cássio Fernandes; South America.
Per citare questo articolo / To cite this article: I. Takaes, Livros e artigos sobre Aby Warburg em língua portuguesa (2018-2023), “La Rivista di Engramma” n. 199, febbraio 2023, pp. 93-103 | PDF of the article